Apenas mais um rosto no meio da mulidão;
Caminhando na direção do desconhecido;
Impulsionado por desejos fúteis
Esgotado pela rotina
Estagnado pelo silêncio sufocante
do exílio emocional;
Um fugitivo da liberdade
Rendido pela mediocridade
Uma voz impotente submergindo;
Você até poderia fazer suas escolhas;
Mas nunca aprendeu a pensar.
Exausto e enfraquecido;
Vítimas que dobram os joelhos
A ideais vagos
E disputas desapaixonadas;
Espontaneidade sistemática
Em uma sociedade sincronizada;
Imerso em uma causa sem fundamento;
esperando o chamado;
Sacrificando as necessidades pessoais
A individualidade dividida
em uma realidade coletiva.
Um espírito que sempre quer ter mais
Para satisfazer suas angústias.
Mas a verdade nunca é enxergada;
Um falso senso de liberdade floresce
Mas a dependência mostra
que você é parte de uma máquina
Uma escolha desesperada
A busca por algo verdadeiro
Você poderia escutar a voz
Mas você nunca aprendeu a sentir...
Comentários
Postar um comentário