Olá caros amigos! Quero compartilhar com vocês mais um pouco de minha angústia que acredito ser a angústia de muitos de vocês. Quando somos crianças lá pelos nossos seis sete anos (às vezes até antes), nós temos o instinto (ou será que aprendemos?) de pergundar os por quês de tudo. Vejo a insatisfação de meu filho de sete anos quando me pergunta algo e eu digo "porque não". Ele me atormenta até que eu lhe dê uma resposta satisfatória. Nunca aceita um "porque sim, ou porque não" como verdade absoluta. Tenho que explicar detalhadamente cada caso. Nessa idade vamos criando uma sementinha que durante alguns anos vira uma árvore gigantesca. Sempre em busca dos porquês. Por que nascemos? Por que existimos? Por que vivemos? Por que somos diferentes ou semelhantes? por que... por que... por que...????
E o que nos é frustante é não conhecer as respostas e não se conformar com meias-respostas " Porque deus quis", "porque estás pagando teus pecados de outras vidas," "porque é a vida". Não aceitamos meias respostas! Como crianças somos tomados novamente pelo sentimento de indignção e de indagação, no mesmo formato de quando tínhamos seis ou sete anos. Somos crianças inconformadas e o pior de tudo é saber que não somos mais crianças e que não existem respostas absolutas para nenhuma de nossas indagações. logo, penso que nossos sentimentos de inconformismo, de revolta e de indignação provêm dessa fonte inesgotável de por quês sem respostas.
O que é justiça e por que a criamos? Para nos tornarmos mais semelhantes uns dos outros? E por que a justiça é aplicada de diferentes formas em situações semelhantes? Por que não aceito a Verdade Absoluta de meu vizinho e ele não aceita a minha insatisfação perante a explicação que ele tem sobre deus e o universo? porque não existem verdades absolutas?
Eis mais um "capítulo" de perguntas sem respostas...
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