A vida toda me rejeitaram, me humilharam, me ofenderam, me abandonaram, me prometeram e nunca cumpriram. Faziam caras feias para mim e eu não entendia, não sabia do que se tratava ou não percebia, nem imaginava que era assim tão malquista por todos. Só depois de muito apanhar da vida é que resolvi bancar a minha pompa de arrogante.
Eu cheguei à conclusão definitiva, nesse ano, que não preciso tentar ser uma pessoa que não sou só pra poder me encaixar nos cantos das casas dos outros. Eu desisti de todo mundo e, agora, finalmente estou livre dessas amarras de ter de ser o que não sou — só para corresponder à expectativa frustrada de todos.
Eu nunca me abandonei e sempre acolhi aquilo que sou, mas, por algumas razões, tentei ser diferente pra poder conviver com as pessoas. Mas todo mundo parece porco-espinho, e quem já é ferida não aguenta esse tipo de coisa.
A solidão sempre me foi cara — e, na realidade, nunca me sinto solitária, porque sei do amor que os meus têm por mim. E o meu amor por eles me faz ser, a cada dia, mais quem eu sou!
Nietzsche disse: “Torna-te quem tu és.” Eis que aqui estou, sendo eu mesma — ensimesmada e feliz.
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